quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Nossa Exigência Pela Qualidade


Atualmente nos tornamos exigentes quanto à qualidade de vida e respeito aos nossos direitos. Concernente aos ambientes onde trabalhamos, divertimo-nos, compramos, estudamos, enfim, onde passamos muitas horas de nossas vidas, não há como desvincular de nossas exigências o conforto térmico e a qualidade do ar que respiramos.

  Quanto ao conforto térmico, está comprovado através de estudos e na prática do dia a dia que as pessoas, sentindo-se confortáveis, produzem mais, sentem-se mais dispostas e ficam mais propensas a consumirem pois preferem permanecer num ambiente agradável. Não é à toa que empresas, escolas e shoppings centers investem em instalações de ar condicionado, sabendo que o retorno do investimento é garantido.

  A qualidade do ar que respiramos nos ambientes passou a ser manchete no Brasil após a morte do ministro Sérgio Mota decorrente de complicações respiratórias, cuja causa suspeitou-se ser a má conservação de um sistema de ar condicionado com o qual o ministro convivia.

  No Brasil, o então ministro José Serra determinou estudos relacionados aos cuidados  com as instalações de ar condicionado que resultaram na Portaria 3523 do Ministério da Saúde e na Resolução 176 que a regulamentou. A Portaria 3523 estabelece como taxa mínima de renovação de ar 27 m3/h por pessoa, com algumas exceções citadas na Resolução l76.

  Observe-se, ainda, que fungos e mofos são também prejudiciais à pintura, papéis de parede, carpetes, quadros, livros, Cd´s, resultando também nesse aspecto prejuízos econômicos.
 
 Pergunta-se então: Será que para atender nossa exigência de conforto ambiental
necessariamente estamos prejudicando nossa saúde, gerando gastos excessivos e agredindo o meio ambiente? A resposta será positiva sempre que associada à irresponsabilidade  muitas  vezes  observada  desde  a  concepção da  obra até  sua  utilização final.



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